CONSUELO DE PAULA



C R Í T I C A S · CD CASA ·

Diário do Comércio
A Tribuna
A Tribuna [Vitória, ES]
Diário do Grande ABC
Folha da Manhã
Hoje em Dia
Massato Asso, Tóquio, Japão
O Tempo
Estado de Minas




C R Í T I C A S · A POESIA DOS DESCUIDOS



C R Í T I C A S · DVD NEGRA


Revista Fórum | por: Julinho Bittencourt.
Toques Musicais
"Consuelo de Paula tem garantido um lugar eterno entre os grandes artistas brasileiros. É uma guerrilheira da nossa cultura. Artista imprescindível e grandiosa. Seus três primeiros discos são lindos. Agora em Negra Consuelo aproveita seu talento e extensão vocal, seu arranjador e sua banda, para fazer algo extremamente sofisticado. Tudo funciona perfeitamente. A integração dos músicos ao universo da cantora, o prazer e a alegria ao dividir cada canção. Negra, como toda a obra de Consuelo de Paula é um marco da nossa cultura popular." » Leia na íntegra!

Jornal A Tribuna, Santos, SP | por: Julinho Bittencourt
Negra, o DVD de Consuelo de Paula
"Consuelo de Paula é imprescindível. Uma artista grandiosa... tem garantido um lugar eterno entre os grandes artistas brasileiros... Negra é um dos grandes lançamentos do ano... Negra, como toda a obra de Consuelo de Paula, é um marco da nossa cultura" » Leia na íntegra!

Jornal A Tribuna, Vitória, ES | por: Nelmir Schneider
Linda e loira, a mineira Consuelo de Paula encanta logo quem a assiste entrar em cena em seu DVD Negra » Leia na íntegra!

ZiriGuidum | por: Beto Feitosa
A música delicada de Consuelo de Paula » Leia na íntegra!

Jornal do Comércio da Franca | por: Vanessa Maranha
Negra, o DVD de Consuelo de Paula. "É a voz de Consuelo, somada aos detalhes cênicos, líricos e acústicos o grande presente desse trabalho". » Leia na íntegra!

Jornal Estado de Minas | por: Thaís Pacheco
Dona de voz única e digna do hall das melhores cantoras que o Brasil já produziu, Consuelo apresenta o DVD Negra gravado ao vivo no Teatro Polytheama de Jundiaí (SP), com sete músicos no palco. » Leia na íntegra!

Jornal O Vale
Lançamento 'negra' é primeiro dvd de Consuelo de Paula » Leia na íntegra!

Jornal O Liberal
Consuelo de Paula lança seu primeiro DVD » Leia na íntegra!

Jornal Hoje em Dia
Consuelo de Paula lança primeiro DVD » Leia na íntegra!



C R Í T I C A S · Arquivo

Mineirinha com a corda toda
Hoje em Dia . Março/2011
Por Jáder Rezende


Entrevista (em áudio)
com Consuelo de Paula

Canta Cantos . Abril
Por Lucas Mello


Entrevista (em áudio)
com Consuelo de Paula

PodCasting Brasil . Fevereiro/2010
Por Deborah Izola


Tudo ao mesmo tempo
Estado de Minas . Novembro/2009
Por Sérgio Rodrigo Reis


Cantora tece elogios a mineiros
Hoje em Dia . Novembro/2009
Por Viviane Moreno


Mineira ali de perto da nascente do São Francisco, Consuelo de Paula...
Agosto/2009
Por Mauro Dias


Ouvi o cd dança das rosas de Consuelo de Paula...
Julho/2009
Por Túlio Mourão




Cantora de Pratápolis mostra sua MPB no ‘Senhor Brasil'
Comercio da Franca . Maio/2009
Por Vanessa Maranha


Cantora mineira estréia no mercado japonês com a coletânea "Patchwork"
Hoje em Dia . Julho/2008
Por Jader Rezende



Um pouco mais do talento
de Consuelo de Paula

Jornal do sudoeste . Abril/2008
Por Zarif Fadul



Especial Rádio Cultura
Por Luís Antônio Giron


Segunda eliminatória do VISA
O Estado de São Paulo . 08/07/2005
Por Lauro Lisboa Garcia



Jeito mineiro de ser
Jornal Hoje em Dia . Novembro/2004
Por
Jáder Rezende



"Consuelo de Paula consagra
os signos femininos nas canções
atemporais da MPB"

Correio Paulista . Outubro/2004
Por Eduardo Dias


Outros Toques
Revista Fórum . Julho/2004
Por Julinho Bittencourt



As rosas de Consuelo de Paula
O Estado de São Paulo . 13/07/2004
Por Lauro Lisboa Garcia

Mineira põe canções pra conversar
Diário de São Paulo . 13/07/2004
Por Donizeth


Consuelo surpeende ainda mais em seu terceiro disco
Tribuna . 06/.2004
Por Julinho Bittencourt


Terceiro passo

Estado de Minas - 25.05.2004
Por Kiko Ferreira
[Arquivo em PDF para leitura]


O amarelo infinito das rosas de Consuelo de Paula
MPB Hoje - 05.2004
Por Ricardo Santhiago


Entrevista com Consuelo de Paula
Alô Música - www.alomusica.com.br
Por Eliane Verbena


Suavemente; poesia
Para o GRUPO DANÇAPÉ . Março/2004

Por Celina Lucas


Dança das Rosas
A síntese da beleza

Jornal Movimento - 31.03.2004
Por Toninho Spessoto



Dança das Rosas
Consuelo de Paula Independente

Revista Época - 29.03.2004


Brisas na savana
Gazeta do Povo - 26.01.2004
Por José Alexandre Saraiva


Consuelo de Paula
mostra seus delicados sambas em Buenos Aires

Clarín.com - 27.09.2003

Consuelo de Paula canta no Itaú Cultural
O Estado de São Paulo - 01.11.2002
Por Mauro Dias

Tambores e flores de Consuelo de Paula
O Estado de São Paulo - 31.05.2002
Por Mauro Dias

Consuelo de Paula
Confirma talento em seu "Tambor & Flor"

Estado de Minas - 19.02.2002
Por Kiko Ferreira

Revista Bravo -
De náilon, voz e couro"

São Paulo - Pedro Kohler

Revista Época Fevereiro de 2002
Por Lauro Lisboa Garcia
  leia aqui

Revista Chiques e Famosos
Música por Maurício Kubrusly
8 de março de 2002 - número 149

Jornal Movimento
Fevereiro de 2002
Por Toninho Spessoto
  
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Jornal do Brasil
Fevereiro de 2002
Por Luciano Ribeiro
  leia aqui

Folha de São Paulo
Março de 2002
Por Pedro Alexandre Sanches
  leia aqui

O Estado de São Paulo
Caderno 2
Julho de 2001
  leia aqui

Especial Vogue
sobre música popular brasileira
Maio de 2000
  leia aqui

Por Mauro Dias - O Estado de São Paulo
23/03/2001

  leia aqui

A canção na frente
Por Gilberto Amendola Jr. - E.Ritmo

Samba, Seresta & Baião
Por Carlos Calado - Click Music 22/08/2000

A música de raiz de Consuelo
Jornal do Commercio/Recife - 25.08.2000

O Brasil no som de Consuelo de Paula
Jornal do Commercio/Recife - 30.08.2000

Uma mineira com sotaque universal
Por Rodrigo Browne - A Gazeta do Povo" do Paraná - 27/10/2000

Festa da Congada no Sudoeste Mineiro
Por Consuelo de Paula

Entrevista com Consuelo de Paula
Por Fábio Lucas - Ateliêbrasil

"Consuelo de Paula é a melhor e mais recente novidade produzida pela MPB"
por Aluízio Falcão - Isto é Gente - novembro de 1999
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"É Samba Seresta Baião"
Jornal do Sudoeste/Variedades
São Sebastião do Paraíso - MG 29/08/1999
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"Consuelo de Paula leva ao palco cultura popular do País
Artista mineira resgata, no Sesc Pompéia, a tradição musical brasileira"
Janaína Rocha - O Estado de São Paulo - 06/07/1999
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"Boa Pesquisa, boa música
Consuelo de Paula lança o CD "Samba, Seresta e Baião"
João Paulo - Estado de Minas - 04/05/1999
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"A nova voz das Geraes"
por Lena Frias - Jornal do Brasil - 03/04/1999
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"Consuelo de Paula faz leitura popular"
por Sylvia Colombo - Folha de São Paulo - Ilustrada - 04/02/1999
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"A suavidade da voz vinda de Minas"
por Zeca Corrêa Leite - Folha do Paraná - Dois - 28/01/1999
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"Consuelo mistura samba e seresta"
Diário Popular - Revista - São Paulo - 11/01/1999
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"Consuelo de Paula lança seu primeiro CD"
Jornal Movimento - São Paulo - 11/1998
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"Consuelo de Paula faz show em SP para lançar CD de estréia"
Jornal da Tarde - 11/08/1998
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"Cantora mineira lança CD no Sesc"
Gazeta do Ipiranga - São Paulo - 07/08/1998
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"Música no Sesc"
Ipiranga News - São Paulo - 06/08/1998
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Consuelo de Paula é a melhor e mais recente novidade produzida pela MPB

    Consuelo de Paula é a melhor e mais recente novidade produzida pela MPB. Pouca gente sabe disso, pouca gente ouviu o seu disco de estréia. Para que essa resenha saísse, léguas de lojas foram percorridas, até que se descobrisse, em discreto escaninho da Fnac, o tesouro procurado em vão, durante meses.

    Sob o título modestamente informativo, Samba, Seresta & Baião, ocultam-se jóias de raríssimo esplendor. Consuelo, cantora de forte identidade, tem aquele bom gosto de Nara Leão no repertório e o apuro vocal de Marisa Monte. Mas ela se distingue principalmente pela brasilidade. Sua voz passeia entre cantos de congadas, valsas, baiões, sambas antigos, diamantes lapidados. É aí que ela brilha mais ainda. As recriações melhoram os originais.

    Além de cantar, a moça responde pela produção, direção artística e concepção dos arranjos. Tem desempenho de mestra nestes quesitos. Faz milagres com um suporte instrumental mínimo. Há momentos antológicos, com apenas violão ou viola de dez cordas. Em "Na Pancada do Ganzá", de Antônio Nóbrega e Wilson Freire, ela deslumbra com um simples acompanhamento de palmas, pandeiro e ganzá. Dá formatos inesperados às músicas de Alceu Valença e Ataulfo Alves, por exemplo. Resumo: em cada faixa, uma surpresa.

Beleza pura
Informações: (11) 259-1773

Por Aluízio Falcão - Isto é Gente - Novembro de 1999

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É Samba Seresta Baião

    Consuelo de Paula. Gravem bem este nome, pois com certeza esta mineira de Pratápolis, vai longe.Voz bonita, gosto musical primoroso, o que faz de maneira eclética e versátil, dando um colorido especial desde ao interpretar os clássicos de Chiquinha Gonzaga, como de novos compositores da MPB.

    Consuelo tem recebido destaque da imprensa especializada. Não é por acaso que o "Jornal do Brasil", "Folha de São Paulo", "O Estado de São Paulo", "Estado de Minas" "Folha do Paraná", entre outros, em seus cadernos dedicados à cultura, deram enfoque especial ao trabalho dela.

    No seu primeiro CD, "Samba, Seresta & Baião", conforme o próprio título sugere, foram incluídas uma variedade de "universos musicais brasileiros". A artista selecionou composições escolhidas a dedo. Retrata, de forma personalíssima, o que a torna ainda mais admirável, desde composições vindas das barrancas do Vale do Jequitinhonha, como todo o balanço e ginga de Portela na Avenida, que foi marca registrada da também mineira, Clara Nunes.

    Há 10 anos em São Paulo, Consuelo, formada em Farmácia, optou pela carreira musical, pois conforme afirma, sentia que esse era o seu caminho. Sua formação artística, ao que se percebe, não se prende a estilos pré-determinados, sim à qualidade. Prova disso é o resultado de seu CD, onde se ouve composições de Alceu Valença, até certo ponto um irreverente, no bom sentido, como as mais bonitas canções da seresta mineira. "Eu poderia definir o CD como uma leitura popular do próprio popular", disse.

    Outra marca registrada de Consuelo de Paula, e não ter afastado de suas raízes. Com maestria e voz suave, gravou, também, cantos de Congada e Folia de Reis, algo para ser ouvido.

    "A nova voz das Gerais", participou do "Viola Minha Viola" comandado por Inezita Barroso, na TV Cultura, nos dia 14 e representado em 15 de agosto último. Um motivo de orgulho para os mineiros, em especial para os de sua região.

    Ninguém melhor que o talentoso compositor e cantor, Paulinho Pedra Azul para falar sobre o CD. Em poucas linhas assim ele define: "Querida Consuelo. Estou acabando de ouvir seu disco "Samba, Seresta e Baião". Está muito lindo, maduro e cheio de amor. Os arranjos e os músicos dando um banho de qualidade, simplicidade e sofisticação. Que bom ser brasileiro. Meu beijo e minha admiração de agora em diante um fã doente. Boa sorte e sucessos.

Paulinho Pedra Azul

Jornal do Sudoeste/Variedades - São Sebastião do Paraíso - MG 29/08/1999

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Consuelo de Paula leva ao palco cultura popular do País
Artista mineira resgata, no Sesc Pompéia, a tradição musical brasileira

    Com sutileza, a cantora e compositora Consuelo de Paula mostra hoje, na Choperia do Sesc Pompéia, dentro do projeto Prata da Casa, como estabelecer uma comunicação autentica entre o samba, a seresta e o baião. Consuelo vai lançar seu primeiro CD, que une cuidadosamente os três universos musicais da cultura popular brasileira às 21 horas.

    O repertório do show é pontuado pelas canções do disco "Samba, Seresta e Baião". O projeto começou a ser realizado no ano passado. Inexperiente com produção musical, ela comprou um livro sobre o assunto, leu em alguns dias e resolveu quase tudo sozinha. As canções já estavam selecionadas e os arranjos pré concebidos. "Artísticamente, o CD estava pronto", conta.

    Nascida em Pratápolis, cidade localizada na região sudoeste de minas, Consuelo é formada em farmácia. Mas é praticamente autodidata na música. Mas não parece. Há dez anos morando em São Paulo, ela não tem formação universitária em música, percussão e canto, no entanto, o seu álbum revela uma preocupação com o significado com a cultura popular. "Fiz aulas de violão, percussão, harmonia e canto mas tudo em função de resgatar a herança deixada pela música popular", informa. "O aprendizado que tive foi adquirido por meio do meu interesse por nossa herança musical rica".

    Segundo Consuelo, outra marca do seu trabalho são as harmonias, que põe em evidência as sutilezas e os parentescos entre os ritmos brasileiros. "Revisito o universo da seresta, tanto em uma canção do início do século, usando uma harmonia contemporânea, quanto com a seresta moderna, com "Anabela" ( Mário Gil/Paulo Cesar Pinheiro), usando apenas a harmonia das cordas da viola", define.

    O trabalho realizado por Consuelo não é folclórico. Passei também pelo cancioneiro antigo, mas utiliza-se do folclore para retratar uma nova leitura. Nela, as referências do congado da sua região estão imbutidas; a preocupação de Consuelo está em mostrar possibilidades novas da percussão e das cordas brasileiras.

Janaína Rocha - O Estado de São Paulo - 06/07/1999

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Boa Pesquisa, boa música
Consuelo de Paula lança o CD "Samba, Seresta e Baião

    Música brasileira: samba, seresta e baião. O que pode parecer um haicai é na verdade o nome e a proposta do CD de Consuelo de Paula. O disco da cantora e compositora mineira radicada em São Paulo reúne em onze faixas um apanhado da história da música brasileira, de Chiquinha Gonzaga a Antônio Nóbrega, passando por folias de reis, congados e sambas de Ataulfo Alves e Paulo César Pinheiro. Com arranjos simples e de bom gosto, "Samba, Seresta e Baião" parece um projeto dos anos da febre do "nacional-popular", só que sem engajamento ou ideologia. É música boa, apresentada com capricho e emoção.

    A direção musical de Dino Barioni, que toca viola, violão, cavaquinho e bandolim em todas as faixas, é singela, quase minimalista. Além das violas, apenas percussão tradicional ( caixas de folia, triângulo, ganzá, caxixi e agogô ) e , nas folias, o acordeom de Toninho Ferragutti. O resultado é um trabalho sincero e direto. Consuelo de Paula é uma cantora de qualidades, mas de voz pequena. Por isso não interfere na concepção geral do trabalho, que não é destacar a intérprete, mas as canções.

    O ponto alto do disco é a pesquisa e seleção do repertório. "Anabela", que abre o CD, de Mário Gil e Paulo César Pinheiro, apenas com a voz de Consuelo e viola de Dino Barioni, é uma toada que mostra logo de entrada o clima do disco. A Segunda faixa, emenda um samba de Ataulfo Alves ( "Lenço Branco") com "Destino da Madeira", de Adelino Alves e Vargas Jr. Em seguida, Consuelo apresenta a vertente mais tradicional do disco, com folias baseadas em cantos de moçambiqueiros e congados.

    O passeio musical de Consuelo de Paula vai do Jequitinhonha ( "jequitinhonha" de Lery Faria e Paulinho Assunção e "Riacho de Areia", baseado em canto de conoeiros do Vale, recolhidos por Lira Marques e Frei Chico) ao Nosdeste ("Espelho Cristalino", de Alceu Valença, e "Na Pancada do Ganzá", de Antônio Nóbrega e Wilson Freire). Mas além da geografia, o disco também percorre a cronologia, e traz serestas e valsas, algumas delas do início do século, como "Azulão"( Jayme Ovalle e Manuel Bandeira), "Noite Cheia de Estrelas"( Cândido das Neves) e "Lua Branca"(Chiquinha Gonzaga).

    Um disco que mostra, sem precisar gritar, a força das tradições musicais brasileiras, do folclore à música urbana. Com violão, tamborim e ganzá, se escreve boa parte da história da MPB: samba, seresta e baião.

João Paulo - Estado de Minas - 04/05/1999

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A nova voz das Geraes

    A rainha da congada é mineira de Pratápolis, sertão de folias, quermesses e da festa do mastro, erguido em honra do santo orago, cuja bandeira com a litografia do padroeiro tremula no alto, ataviada de fitas multicores e as flores que as senhoras do lugar fazem com organza engomada e boleadora. .Consuelo de Paula, que está lançando seu primeiro CD, Samba, seresta e baião, com um acervo de cantares bonitos, foi rainha da congada de Pratápolis da infância à adolescência. Vestia-se de cetim e coroava-se rainha como penitência da avó, promessa cumprida dentro do preceito e do ritual do préstito de congo, referências terrais e rítmicas da artista hoje radicada em São Paulo "quando a promessa de minha avó acabou, eu continuei na congada por gosto e por amor".

    Gosto e amor que parecem marcar a trajetória da moça que cresceu no ritmo de couro e madeira do Sudeste mineiro, mas ouvia Ataulfo Alves, Orlando Silva, os cantos do Nordeste e as vozes de nossa gente tão mestiçamente índia-branca-negra.

    Consuelo formou-se em farmácia e chegou a São Paulo há 10 anos, pretendendo conjugar a profissão de farmacêutica com o delírio que é a vida de artista.

    "Mas a música era forte demais e eu sentia que esse era o meu caminho". Mergulhou de cabeça na construção da própria carreira, fez e faz shows em diversos espaços, seja em São Paulo, onde, no momento, está envolvida num projeto do Sesc que reunirá cantores mineiros e paulistas ou em outros estados, como aconteceu recentemente em Faxinal do Céu, no interior do Paraná, quando se apresentou para uma platéia de cerca de 600 pessoas, no encerramento de um encontro de secretários municipais de Cultura.

    O disco em lançamento é um passo e tanto na consolidação da carreira dessa artista, um voz nova surgindo das Gerais no ritmo do tambor de folia e temperada pela acre, desvairada mas criativa atmosfera da Paulicéia. "O CD consumiu a farmácia toda. Eu produzi, dirigi e cantei, ela revela. Mas valeu a viagem de Consuelo pelos nossos universos musicais.

    Percorre, por exemplo, o Vale do Jequitinhonha na canoa dos pescadores agoniados pelo rio que de repente seca, e empresta a voz aos cantos de congadeiros de sua terra em Riacho de areia. E as paisagens do Nordeste no Espelho Cristalino de Alceu Valença, debruado por um refrão de folclore alagoano. Arrisca-se na interpretação de Portela na Avenida, de Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro - que a também mineira Clara Nunes consagrou na derradeira gravação - , conseguindo a proeza de ser absolutamente pessoal.

    "Eu poderia definir o CD como uma leitura popular do próprio popular. A palavra cantada no universo do samba, da seresta e do baião é uma forma linda da arte da alma de nossa cultura" Para Consuelo, a pesquisa do popular é aquela "que revela a contemporaneidade do milênio, o presente da antigüidade, as formas pretéritas vivas na diuturnidade do exemplo. É o conceito que está na base do meu trabalho." Complicado? Não. Ela consegue simplificar esses fundamentos todos numa linguagem densamente musical e no seu jeito suave, quase tímido. Que, no entanto transmuda-se quando, no palco, na hora do brilho, Consuelo de Paula assume a postura de rainha de congada e dança no contratempo do tambor mestre.

    O bom mesmo é, portanto, ver a moça formosa, um caxixi em cada mão, o gestual bonito, num canto de terra, tambor, congo e folia. Tão antigo quanto tudo o que é permanente. Tão atual quanto pode ser a música de qualidade que, mesmo brotando no chão onde o artista nasce, tem antenas voltadas para a imensidão.

Por Lena Frias
Jornal do Brasil - 03/04/1999

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"Consuelo de Paula faz leitura popular"

    Um pouco da música folclórica moçambicana vive em Pratápolis, uma pequena cidade do sudoeste do Estado de Minas Gerais. É de lá que vem a cantora Consuelo de Paula, que acaba de estrear em CD com o álbum "Samba, seresta e baião".

    Com arranjos modernos, muitas cordas e percussão inspirada na batida africana, o disco passeia por um repertório que reúne Ataulfo Alves, Alceu Valença, Chiquinha Gonzaga e Paulo César Pinheiro."A proposta é unir as três "almas" da música popular brasileira numa estética comum", disse a cantora em entrevista à Folha.

    O resultado é um trabalho homogêneo no que toca ao conceito e ao formato, mas eclético nos vetores - ritmos, instrumentos, ambientações. Djembês, agogôs, caixas de congo e de folia, xequerês, caxixis se acomodam com violões e bandolins no que Consuelo pretende que seja uma leitura popular da própria herança cultural popular, opondo-se a outros projetos.

    "Nobrega faz uma leitura erudita do popular, existem também versões pop, com guitarras, do popular, mas a minha é popular do popular."Todo acústico, o álbum (independente) é o seu primeiro trabalho gravado e marca seus primeiros passos como compositora. "componho inspirada nas congadas e músicas folclóricas africanas que ouvi na infância."

    Os congos ou congadas são festas de coroação dos reis do Congo, trazidas pelos escravos bantos e representadas até hoje em alguns lugares do Brasil, como o Vale do Jequitinhonha.

Por Sylvia Colombo
Folha de São Paulo - Ilustrada - 04/02/1999

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"A suavidade da voz vinda de Minas"

    Milton Nascimento numa entrevista que o Brasil é o mais bem servido de cantoras. Se ouvir o disco da mineira Consuelo de Paula, "Samba, Seresta e Baião", produção indenpendente que esta à venda na loja Savarin, em Curitiba, vai ter mais um motivo para alicerçar a crença.

    O CD vem sendo comercializado nos shows levados por Consuelo, que está acertando uma apresentação no Teatro do Paiol. Sem ganhar as páginas dos jornais, ou qualquer tipo de divulgação, o primeiro lote de "Samba, Seresta e Baião", com mil unidades, esgotou-se rapidamente ano passado. A cantora está trabalhando a Segunda fornada. "Meu disco é bem brasileiro", explica.

    Consuelo nasceu e cresceu ouvindo as cantorias dos habitantes de sua terra, cidadezinha do interior mineiro. Fascinada pela música, participava daquilo que podia, fosse na congada, no moçambique, na fanfarra da escola. Foi para Ouro Preto, formou-se em Farmácia e trabalhou durante 10 anos na profissão que não era a sua.

    Em 1995 encarou de vez o desafio - deixou o balcão, viajou para Madrid, passou seis meses lá defendendo-se como cantora, e quando voltou ao Brasil estava batizada na música. "Agora nem me lembro mais da farmácia". Assim como definiu-se na vida, também foi para o estúdio de gravação sabendo exatamente que disco queria produzir.

    Quando achou que era hora de gravar, não passou pelas cruéis dúvidas sobre o repertório. Ele estava desenhado em sua cabeça, na voz, no coração. "Eu já tinha as onze canções comigo, com o conceito definido desse três universos da nossa música: do samba, da seresta e do baião", conta a artista.Em seu entender cada um destes ritmos traz "uma brasilidade incrível e um significado muito forte. Eles resumem tudo que o Brasil tem de bom". As canções escolhidas datam de 1912 até 1997, perfazendo 85 anos do cancioneiro nacional.

    "Eu queria uma leitura popular das coisas populares", explica Consuelo, sem perder de vista a sonoridade. "Eu queria os bandolins, violões, viola. E a percussão que define ritmicamente cada canção". Na fase de preparação do CD era comum os amigos perguntarem se não colocaria baixo e bateria entre os instrumentos. "Eu queria as músicas destituídas de quaisquer artifícios, fossem comerciais ou não".

    "Samba, Seresta e Baião resultou num trabalho delicado", conforme sua autora. "Não sou mãe que rejeita o filho; o tempo todo gosto de ouvi-lo". Ela vê seu disco como um produto de "feição suave, emotiva". Isto porque trabalha com canções que estão no inconsciente coletivo. Há uma emoção latente, é como se ocorresse o reconhecimento por uma cultura ancestral, comenta.

    Vender mil discos em poucos meses, ao contrário dos dois anos previstos, foi uma resposta e tanto do público. "O retorno positivo é muito grande", concorda Consuelo de Paula. Mas existe o outro lado da moeda. Ao procurar uma emissora de rádio que só toca música brasileira, em São Paulo, foi informada que seu trabalho "é muito bom, mas não é radiofônico".

    "Como se radiofônico fosse apenas isso que está sendo ouvido nos rádios e na televisão", reclama. "Foi estranho para mim saber disso, embora eu tenha consciência dos limites, até mesmo pela questão do selo, da falta de uma gravadora e a da influência que isso representa quando se divulga o trabalho". Nem tudo são trevas: seu disco está sendo bem tocado na Rádio Educativa FM 97,1, em Curitiba.

Por Zeca Corrêa Leite
Folha do Paraná - Dois - 28/01/1999

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"Consuelo mistura samba e seresta"

    Mineira de Pratápolis, Consuelo de Paula está lançando seu primeiro CD com show amanhã, quarta e quinta feira, às 21h, no Crowne Plaza (rua Frei Caneca, 1360, tel: 289 0985). Seguindo os ritmos musicais que dão nome ao disco, vai apresentar clássicos e pérolas contemporâneas do samba, da seresta e do baião. Os ingressos custam R$10,00.

    Influenciada pelas congadas e moçambiques da região sudoeste de Minas, Consuelo cresceu ouvindo Ataulfo Alves, Vicente Celestino e Orlando Silva. "Meu pai sempre gostou de música e ouvia muito esses cantores, tanto que fiz questão de incluir no CD a bela e pouco conhecida canção Lenço Branco, de Ataulfo Alves", diz.

    Vinda de uma família de farmacêuticos, a cantora cursou a faculdade de farmácia em Ouro Preto e chegou em São Paulo há dez anos. Tentou conciliar a profissão com a carreira musical. Em 1995, foi para Madrid, onde se apresentou no Eurocentro, escola de idiomas para estrangeiros. No regresso, uma certeza: abandonaria a Farmácia para se dedicar a música.

    Timidamente, Consuelo começou a fazer apresentações em São Paulo. Seu banquinho predileto era o do bar Vou Vivendo. No repertório, buscava o regionalismo com toque moderno. "Acredito que minha música é uma leitura popular do popular e não erudita do popular", revela. Está certa. Samba, Seresta e Baião, traça uma painel da música popular brasileira com harmonia, bom gosto e suingue regional. A voz é suave e transmite serenidade.

    "Meu trabalho é atemporal. Faço resgate de músicas de 1912 e interpreto canções dos anos noventa", diz Consuelo. Do início do século tem Lua Branca, de Chiquinha Gonzaga; das contemporâneas, Anabela, de Mário Gil e Paulo César Pinheiro, e na Pancada do Ganzá, de Antônio Nóbrega, entre outras. Vale destacar também o sensível pout-pourri com Folia, Fitas e Canto dos Moçambiqueiros de Pratápolis, além de Espelho Cristalino (Alceu Valença) e Portela na Avenida (Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro). Acompanhada de Dino Barioni (viola, cavaquinho, bandolim e violão), Webster Santos (violão), Swami Jr. (violão) e Cássia Maria (percussão), Consuelo completa o repertório com Azulão, Destino de Madeira, Jequetinhonha, Riacho de Areia e Rio da Prata, composta por ela e Cássia Marques há apenas dois meses.

Diário Popular - Revista - São Paulo - 11/01/1999

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"Consuelo de Paula lança seu primeiro CD"

    A cantora e compositora Consuelo de Paula lança seu primeiro CD, Samba, Seresta e Baião.

    Trabalho feito com esmero, contando com a participação de músicos de primeiríssima qualidade, arranjos de bom gosto e trabalho gráfico que deveria servir de exemplo para as grandes gravadoras. O disco é independente.

Jornal Movimento - São Paulo - 11/1998

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"Consuelo de Paula faz show em SP para lançar CD de estréia"

    Juntar ritmos populares e de regiões diferentes do País foi o propósito de Samba, Seresta e Baião, CD de estréia da cantora Consuelo de Paula.

    Hoje, às 21h no Teatro do Sesc Ipiranga, ela mostra o resultado de um repertório que mistura de Ataulfo Alves (Lenço Branco) a Alceu Valença (Espelho Cristalino). Aparecem também releituras para Lua Branca (Chiquinha Gonzaga) e Na Pancada do Ganzá (Antônio Nóbrega).

    Mineira da cidade Pratápolis, Consuelo expõe suas influências vindas de ritmos como congada e folia de reis em faixas como Cantos dos Congadeiros de Pratápolis e Riacho de Areia.

Jornal da Tarde - 11/08/1998

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"Cantora mineira lança CD no Sesc"

    A cantora mineira Consuelo de Paula faz show de lançamento de seu primeiro trabalho "Samba, Seresta e Baião", nesta terça, a partir das 21 horas, no Sesc Ipiranga. Premiada como cantora revelação no Festival de música Popular Brasileira no Sudoeste Mineiro em 1982, participou posteriormente do Coral da Universidade Federal de Ouro Preto e de grupos folclóricos. No repertório do cd traz, além de ritmos de sua região, congadas e folias de reis, manifestações culturais do Vale do Jeguitinhonha e nordeste do país. Acompanhada pelos músicos Dino Barioni, Cássia Maria e Webster Santos, Consuelo apresenta as seguintes canções: "Anabela", "Azulão", "Lua Branca", "Portela na Avenida", "Lenço Branco", entre outras.

Gazeta do Ipiranga - São Paulo - 07/08/1998

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"Música no Sesc"

    Samba, Seresta e Baião. Estes três gêneros fazem parte do espetáculo que o Sesc Ipiranga apresenta com a cantora Consuelo de Paula, terça-feira(11) em seu teatro. O show tem o mesmo título do CD que a cantora está lançando. Ela procura trabalhar a música popular, incluindo não apenas os ritmos de sua região, o Sudoeste de Minas Gerais, cujas congadas e Folias de Reis brotam com todo vigor, com também as manifestações de outras regiões, entre elas o Vale do Jequitinhonha e o Nordeste brasileiro.

    Consuelo de Paula foi premiada como cantora revelação no Festival de Música Popular Brasileira no Sudoeste mineiro, em 1982. Participou ainda do Coral da Universidade Federal de Ouro Preto e de grupos folclóricos. O espetáculo começa às 21 h no teatro do Sesc Ipiranga (Rua Bom Pastor, 822) e os ingressos custam R$10,00 (usuários) e R$5,00 (comerciários, estudantes e terceira idade)

Ipiranga News - São Paulo - 06/08/1998

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Especial Vogue sobre música popular brasileira

     "Consuelo de Paula , cantora e compositora, produziu sozinha um dos mais bonitos discos de toda história da música brasileira: Samba Seresta e Baião".
[Por Mauro Dias e Tárik de Souza]

Revista Vogue maio de 2000

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Trecho/Crítica

     "Alegria move o trabalho de Consuelo de Paula, que canta hoje no mesmo Supremo. Ela está promovendo o relançamento de seu disco, Samba, Seresta & Baião. Consuelo tinha um conceito - promover o encontro de linguagens da música urbana e rural - e, por não conseguir que a grande indústria do disco a aceitasse, resolveu fazer o CD sozinha. Comprou um manual, produziu, arranjou e fez um dos discos mais belos dos anos 90, peça obrigatória em qualquer discoteca que se preze."
[Por Mauro Dias]

O Estado de São Paulo, 23 de março de 2001

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Trecho/Crítica

     "(...) Consuelo de Paula. Se tem alguém na nova geração da música brasileira que consegue fazer uma apropriação autoral da música tradicional brasileira, é essa moça, que vem de Minas (...) Da mesma seara da tradição, a cantora e compositora Consuelo de Paula interpreta as músicas do disco Samba, Seresta & Baião, uma pérola do atual cancioneiro brasileiro, lançado em 1999. Nascida em Pratápolis, cidade localizada na região sudoeste de Minas, Consuelo é autodidata na música. Suas harmonias põem em evidência as sutilezas e os parentescos entre os ritmos brasileiros, passando longe do simples resgate folclórico."
[Por Janaína Rocha]

O Estado de São Paulo, 20 de julho de 2001

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Crítica

     Tambor de flor
Consuelo de Paula
A voz doce e de belo timbre de Consuelo de Paula é perfeita para as canções reunidas neste seu segundo álbum. O ingênuo samba Moro na roça, Lera chorou e Deusa da lua são ótimas descobertas desta cantora mineira que sabe, como poucas, valorizar pérolas do cancioneiro brasileiro. Destaque ainda para Dança do milharal, composição sua e de Cássia Maria. (L.R.).
[Por Luciano Ribeiro]

Jornal do Brasil, 26 de fevereiro de 2002

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Crítica

     O universo sonoro de Consuelo de Paula
TAMBOR & FLOR (Independente)
Um impressionante universo de riqueza melódica

Consuelo de Paula desenvolve um trabalho único. Cantora, compositora, percussionista e pesquisadora, envereda por um universo sonoro valioso, ao explorar cantos e temas de domínio público, ao lado de inspiradas composições próprias.
Neste seu segundo disco, a riqueza melódica dá o mote. A cantora vasculha repertório de domínio público com inventividade, como em "Moro na Roça", canção tornada conhecida por Clementina de Jesus (que aqui recebe um upgrade lírico de Consuelo, coerente com sua formatação original), "Cacuriás" e "Deusa da Lua", e traz composições próprias de inegável beleza, como "Samba, Seresta e Baião" (parceria com Cássia Maria e título do primeiro disco de Consuelo), "Pedaço de Adeus" (seresta feita com Kleber Quintão), "Rainha", tema inspirado no congado mineiro, e a valsa "Maria Del Carmem" (com Elson Fernandes). Dá, ainda, interpretações impregnadas de emoção a "Rouxinol" (Waldemar Henrique/João de Jesus Paes Loureiro) e "De Flor Em Flor", de Mário Gil, responsável por todos os arranjos e que participa do disco com seu iluminado violão.
O violão, aliás, atua como fio condutor do disco, ao lado da voz de timbre refinado de Consuelo. A percussão, ao contrário do que acontecera em seu trabalho de estréia, funciona aqui como apoio. O que realmente salta aos olhos é a riqueza das canções. Um trabalho ao mesmo tempo sentimental e brejeiro, de uma simplicidade que cativa.
Como adquirir o CD: www.consuelodepaula.com.br

[Por Toninho Spessoto]

Jornal Movimento, 21 de fevereiro de 2002

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Crítica

     DESTAQUES
TAMBOR & FLOR, Consuelo de Paula, Independente O título preciso simboliza o ritmo e a delicadeza que movem a arte desta cantora mineira de voz serena e gosto apurado. Extensão do primeiro disco - Samba, Seresta e Baião -, este segundo alterna temas inéditos e de domínio público com temperos interioranos. Samba, reisado, toada, valsa, folia-de-reis ganham unidade em seu canto emocionante e no acompanhamento essencial de violões e percussão leve.

[Por Lauro Lisboa Garcia]

Revista Época, edição 197, 25 de fevereiro de 2002

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Crítica

     A cantora e compositora mineira lança seu segundo álbum, "Tambor & Flor", em que desfia interpretações de tom cândido e repertório recolhido de saberes populares como os de Clementina de Jesus ("Moro na Roça"), Waldemar Henrique ("Rouxinol") e do folclore.

[Por Pedro Alexandre Sanches]

Folha de São Paulo, 01 de março de 2002

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